Na história do entretenimento, seja no cinema, teatro ou televisão, muitas estrelas abandonaram a carreira no auge da fama, afastando-se dos holofotes e deixando os fãs com saudades. Lídia Brondi é um destes casos, e talvez seja uma das atrizes afastadas mais queridas no Brasil.
Lídia Brondi Resende Mendes nasceu em Campinas, em 29 de outubro de 1960, mas aos dois anos de idade mudou-se com a família para Ribeirão Preto, e aos nove foi para o Rio de Janeiro, após seu pai conseguir uma emprego na capital carioca.
Jonas Neves Rezende, o pai de Lídia, era um pastor da Igreja Presbiteriana de Ipanema, e ainda criança a menina começou a atuar em produções amadoras da igreja. Paralelamente seu pai também era funcionário da TV Educativa (TVE), e ele levou a filha para fazer testes para o seriado educacional Márcia e Seus Problemas (1975), que a emissora estava produzindo. A série pedagógica era apresentada pelo psicólogo Vilena de Moraes, e Lídia, aos 15 anos de idade ficou com o papel.
Após atuar três meses na produção, a jovem chamou a atenção do diretor Walter Avancini, que mandou chamá-la para um teste para a novela O Grito (1975), na Rede Globo. Lígia agradou ao diretor, e ficou com o papel da jovem Estela.
Em seguida ela atuou em duas novelas da faixa das 18 horas, O Feijão e o Sonho (1976) e À Sombra dos Laranjais (1977). Mas ganha notoriedade como a adolescente rebelde Beatriz, em Espelho Mágico (1977), papel que lhe rendeu o prêmio APCA de atriz revelação.
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