Diarista que teve marmita negada por divergência política desabafa: ‘Deus transformou o mal em benção’

Na última semana, viralizou nas redes sociais um vídeo onde um homem anunciou que deixaria de entregar doações de comida para uma diarista depois de descobrir que ela divergia de sua opinião política. Bolsonarista, o empresário descobriu que a mulher era eleitora de Lula, o que o levou a ter uma reação inesperada.

O caso gerou revolta nas redes sociais e rapidamente Ilza Ramos Rodrigues foi identificada. Aos 52 anos, ela lamentou a atitude do homem e contou que ficou assustada ao ver sua imagem circulando nas redes sociais.

LEIA TAMBÉM:  Cantora Paula Fernandes sofre grave acidente um dia antes de seu aniversário; carro capotou após colisão

Fiquei sem ação. O jeito que ele falou mexeu com a minha mente, não é brincadeira. O que ele fez foi me humilhar. Só porque ele tem dinheiro, tem o carrinho dele, ele quis me humilhar com essa ação“, desabafa. Segundo o relato, o trauma é tanto que ela nem consegue assistir o vídeo.

Ilza conta que está com o emocional abalado. O vídeo gerou uma grande onda de solidariedade e Ilza acabou recebendo ajuda de outras organizações. Joel Paviotti, cientista social, foi uma das pessoas que assistiu o vídeo e se colocou à disposição.

LEIA TAMBÉM:  Reviravolta no caso do menino Nicolas: mãe confessa o que realmente aconteceu no dia que o seu filho desapareceu

Dono de uma página nas redes sociais que conta com mais de 150 mil seguidores, ele se colocou à disposição da mulher e acabou recebendo o contato de uma sobrinha dela. Com isso, doações foram feitas.

Ilza comemorou a onda de solidariedade. “O mal que ele fez, Deus transformou em benção”, afirma. Depois da grande repercussão, o empresário Cássio Cenali publicou um vídeo pedindo desculpas. Ilza, no entanto, afirma que o empresário não se desculpou pessoalmente.

LEIA TAMBÉM:  Mulher posta vídeo na internet para achar homem que conheceu na praia e esposa responde: ‘obrigada por postar’

Com a repercussão do caso, não apenas doações em dinheiro foram feitas por meio do pix disponibilizado pela sobrinha da diarista, mas também em alimentos. O MST, por exemplo, se comprometeu a doar cestas básicas por 6 meses.